segunda-feira, 28 de maio de 2012

As Ilhas Malvinas


1-¿Cuándo Argentina declara guerra a Inglaterra?
No dia 2 de Abril de 1982, a Argentina declarou guerra à Inglaterra.

2-¿Cuál es el término que cedió Las Malvinas por España?
A indepêndecia da Argentina da Coroa Espanhola
    
3-¿Quién fueron los primeros seres humanos nacidos en la Isla? ¿Ingleses? ¿Argentinos?  ¿Españoles?
Os argentinos foram os primeiros seres humanos a nascer na ilha.

4-¿En qué año el Reino Unido reconoce la independencia Argentina?
O Reino Unido reconhece a independência da Argentina em 1825

5-¿Que gobernador Argentino impulsó el negocio entre  las islas?
Luis Vernet, o quarto governador argentino, foi responsável pelos negócios entre as ilhas.

6-¿En 1830 qué país llegó a la isla dando señales amigables? ¿y qué ha hecho este país delante de la confianza del pueblo argentino?
A França chegou à ilha se mostrando amigável e disposta a conviver com os argentinos. Após conquistar a confiança dos que ali habitavam, realizaram um ataque surpresa, tomando a ilha. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

O Negrinho do Pastoreio


                Meu marido era um estancieiro impiedoso. Fui obrigada a casar com ele ainda adolescente e poucos anos depois dei a luz a uma criança parecida até demais com o pai. Apesar da riqueza que herdei, o homem não me tratava com respeito e nem me fazia feliz. A atenção de meu esposo era unicamente para nosso filho, um cavalo baio e um escravo. O menino, por quem nos referíamos somente como Negrinho, era novo, porém ágil e muito habilidoso com os animais.
                Certa manhã, o estancieiro discutia com um vizinho. Os dois eram donos dos cavalos mais rápidos da região e argumentavam ferozmente sobre qual cavalo seria o mais veloz. Foi marcada a corrida: em cinco dias, os dois iriam até a pista disputar o título.
                E assim, a cidade toda se reuniu para torcer e apostar. O Negrinho, que correria por meu marido, tremia em cima do animal. Ao redor, a torcida fazia seus lances e os valores eram extremamente altos. Foi dada a largada. Os dois mantinham-se lado a lado por quadras e mais quadras.  Até a reta final, aonde o cavalo baio que Negrinho conduzia assustou-se, dando tempo suficiente para seu oponente sair vitorioso.
                Meu esposo pagou todas as altas apostas. Seu orgulho, porém, não permitiria que a situação passasse em branco; alguém teria que pagar. Chamou, então, o Negrinho. Levou-o até o campo, e apesar de não tê-lo seguido, ouvi de longe o choro do escravo. Mas também, eu nem precisava. Quando chegou em casa gabava-se castigo que havia aplicado ao menino. “Trinta dias e trinta noites cuidando dos cavalos e ainda dezenas de chibatas” ele ria. Tudo que eu me limitava a fazer era olhar pela janela e, durante noite, rezar secretamente pelo Negrinho.
                Pois se passaram dias e noites e o fim do castigo estava chegando. Até a manhã que acordei com o galo cantando e choro histérico da criança. Os cavalos haviam fugido. Meu filho foi pessoalmente rir da desgraça e voltou pronto para contar ao pai a notícia. Irritado, meu marido mandou novamente dar uma surra no garoto, e quando a noite chegou, ordenou que só voltasse quando tivesse todos os cavalos.
                Um pouco antes de partir, chamei Negrinho sem que ninguém percebesse. Acendendo uma vela branca, falei ao menino:
                - Reze a Nossa Senhora, madrinha dos que não a tem. – ele balançou a cabeça e saiu.
                Passei a noite acordada, até que no ponto em que a lua estava mais alta, o escravo vinha trotando no baio com todos os outros cavalos atrás. Só então dormi em paz.
                Mas quando acordei na manhã do dia seguinte, meu filho gritava animadamente que os cavalos haviam fugido novamente. E todos nós saímos de casa ainda usando pijamas checar o que havia acontecido. Deparamo-nos com Negrinho chorando, sozinho na grama verde. Novamente meu marido mandou-lhe dar uma surra, e fui obrigada a ouvir os gritos cada vez mais baixos, até que pareceram cessar. “Mandei joga-lo em um formigueiro. Finalmente aquelas pragas serviram para alguma coisa”, dizia o estancieiro quando se sentou à mesa para a ceia.
                Durante as três noites em que meu cruel esposo tinha pesadelos, eu rezei pela alma do Negrinho. E prometi a Nossa Senhora que se o poupasse eu iria fugir, tomar o controle da minha vida e abandonar o estancieiro. Foi na quarta manhã que ele decidiu ver o que sobrava do corpo escravo. Atrás do enorme formigueiro, o menino limpava o resto de terra dos cabelos, a pele perfeita, todas as feridas curadas. E ao seu lado, o baio seguido de todos os outros cavalos negros. Ainda tinha a Virgem, com uma capa azul, a cor da pureza biblicamente, parada junto ao Negrinho.
                A notícia se espalhou com velocidade alarmante. Mas não tive tempo de perguntar o que achavam sobre toda essa história. Quando minha família acordou, não havia qualquer sinal de que eu já havia morado ali. Porque na madrugada daquela noite, eu acendi uma vela e pedi a Nossa Senhora e ao Negrinho que me ajudasse a achar meu lugar.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

As regras não oficiais



            A sociedade atual é obra do homem. Tudo que conhecemos e temos a nossa volta foi criado por mentes humanas. Houve uma época em que o homem tinha controle sobre a sociedade e fazia-a de maneira que todas as suas necessidades fossem supridas. Mas esses tempos passaram. Se antes nós modificávamos, agora somos modificados pelo meio exterior.
            Ao andar na rua, percebemos que a sociedade tomou um padrão onde todos correm de um lado para o outro, vestidos de modo similar, os fones de ouvido tocando as mesmas musicas. As pessoas passaram a querer as mesmas coisas, a desejar os mesmo objetos, a seguir regras impostas pela sociedade que as mandam querer isso ou aquilo. Perdemos as vontades próprias e anseios pessoais com medo de sermos julgados pelo mundo lá fora. Resumimo-nos no que as pessoas esperam de nós, e não o que nós mesmos ambicionamos. 
            E em qualquer momento, quando executamos uma tentativa de expressão pessoal, somos rapidamente censurados. Qualquer coisa que saia dessas regras que nem mesmo foram criadas oficialmente são julgadas e repreendidas. Compramos e que não queremos, ouvimos o que não gostamos e apoiamos o que não acreditamos para nos encaixar nessa realidade montada. Então mantemos tudo que nos interessa em segredo por temor.
            Nossa realidade faz poucos felizes. A sociedade nos mostra o que fazer e traça caminhos muitas vezes extremamente diferentes do que jamais desejamos. A sociedade nos molda de maneira limitada e tudo o que podemos fazer é balançar a cabeça em aceitação. Somos absolutamente controlados pelo que a multidão prega. Se a multidão resolvesse sair dos padrões? Aí sim estaríamos cercados de pessoas vestidas e ouvindo o que as fazem bem.

domingo, 25 de março de 2012

Áreas da Biologia



            Responsável por estudar a vida e suas relações, a Biologia é uma das ciências mais importantes. Seu nome tem origem grega, sendo Bio – vida e logia – estudo, e pode ser dividida em diversas categorias, cada uma responsável por um dos campos que a biologia abrange.

            A Biologia Marinha analisa os seres vivos de água salgada e suas interações com o ambiente. Como os oceanos cobrem a maior parte do solo terrestre, a área se torna muito grande devido à diversidade de criaturas que habitam nesses mares, desde os pequenos plânctons microscópicos até mamíferos gigantes como as baleias. Nos dias atuais, o principal objetivo dos biólogos marinhos é mapear as criaturas que vivem nas depressões aquáticas. Acredita-se que pode haver espécies ainda desconhecidas, porém muito antigas, o que desperta o interesse de todos aqueles que estudam as teorias de evolução. No Brasil, temos o chamado Projeto Tamar, que estuda especificamente a vida das tartarugas e luta pela sua preservação.
            As formas de um corpo e sua organização são estudadas pela Anatomia (do grego anatome). Dentro dela, existe um campo especial chamado Anatomia Humana. Ele é responsável por estudar as formas do nosso corpo internamente e analisar nosso formato externo. Nosso corpo é o maior exemplo de anatomia. Desde o que esta dentro de nós até as características de nossas mãos, como o tamanho de nossos dedos.
            Enquanto a Anatomia estuda as formas, a Fisiologia estuda o funcionamento. Ela esclarece o modo que nossos órgãos vitais trabalham e que definem nosso metabolismo. Por isso, a nutrição e alimentação são frequentemente relacionadas à Fisiologia, já que estão extremamente ligadas ao bom funcionamento corpo. Além disso, o campo também abrange as relações físicas e químicas que ocorrem dentro de nós. O simples ato de respirar ou realizar a digestão são exemplos da Fisiologia.
            Nossas características são passadas hereditariamente, ou seja, dos nossos progenitores para nós. A Genética é a área que estuda o funcionamento das células que são responsáveis por passar essas particularidades. Compreende ainda as doenças que são causadas por anomalias genéticas durante o período de desenvolvimento, como Síndrome de Down ou o daltonismo. Ao nos compararmos com nossos pais, é possível perceber as similaridades que herdamos de cada um.
            A Paleontologia as evidências da vida pré-histórica que permaneceram em rochas e as estuda para desvendar o que aconteceu no passado. A partir desses fósseis, os paleontólogos são capazes de determinar uma linha do tempo detalhada sobre o processo evolutivo. Esta ligada a Sociologia, Arqueologia e História, pois trás informações importantes sobre a vida na pré-história. Por isso, durante um aula de história, todos os dados que temos são graças aos estudos do campo.

            Todo nosso mundo pode ser compreendido a partir dos estudos que as áreas da Biologia realizam. Assim, compreender essa ciência é o melhor jeito de entender o que acontece ao nosso redor e melhorar não só a nossa qualidade de vida, mas a do planeta em que vivemos.